Eu quero é mudar, ampliar
A seguir, pensamentos desconexos...
Assistindo a aulas como a da profª Adriana Seabra, e ouvindo
falar de Van Gogh, ahhhh que maravilhoso, eu sempre me achei meio estranha
entre os meu amigos, exceto alguns... Mas num todo, sempre me achei em
desconformidade. A forma como eu pensava. Gostar tanto de gente dita "louca", um tanto estranho. Van Gogh por exemplo, ninguém o alcançava, ele estava em
desconformidade... Não estou me comparando a Van Gogh, pelo amor de Deus, mas
tenho minhas angústias.
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Minha dificuldade de comunicação através da fala. Ai tenho que
melhorar isso, grande problema. Permanecer bêbada não pode, porque bêbada, nossa
senhora, outra pessoa. Uma outra grande angústia: Eu sou eu sóbria ou bêbada?
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Saber que tem algo maior no
meu peito(e não são meus seios) e às vezes questionar se tem mesmo algo.
Questionar se eu vou ter capacidade para lecionar, se essa coisa de achar que
trabalhando com educação eu vou fazer minha parte no mundo, vou tirar algumas
pessoas do ostracismo, assim como eu (acredito) ter sido salva por dois ou três
professores que me influenciaram. Não sei, e aí me pergunto, o que uma coisa
tem a ver com a outra? Ah foda-se, é meu blog eu posso escrever coisas sem
sentido; tem sentindo pra mim.
Que coisa incrível isso aliás. “Às vezes o que eu vejo, quase
ninguém vê” DE VERDADE.
(mudando e não mudando de assunto)
Acho que Freud explica essa atração por loucos, mas loucos do bem,
os incompreendidos. Porque definitivamente não gosto de loucos do mal, tem
gente que adora uma subversão, gosta de Mussolini, Hitler... Uns
assassinos em série, pra Hollywood ver...
Gosto dos loucos porque gostaria de ser como eles.
Isso explica a minha forma de me apaixonar.. Funciona assim: Gosto
de gente diferente de mim, mas que seja tudo que eu gostaria de ser.
Logo...isso explica como parar de me apaixonar por esse tipo de
gente. Me transformar(e
continuar me transformando) de fato no que eu quero. E assim,
paro de beber dessa fonte. Tudo não passa de uma miragem, uma construção da
minha cabeça, alguém que eu recrio, mas quanto mais chego perto, mais reconheço
que eu criei alguém, e ela talvez não seja o que eu gostaria de ser, talvez ela
tenha fraquezas, defeitos, que eu não quero, ou não gosto de ter, o que não
deixa de ser preciosismo da minha parte, porém faz parte da minha loucura,
existencial. Ah estou tão filósofa, e nem bebi.
Bem, vou parar de escrever abruptamente, nem conclui o que achei
que iria concluir, por agora minha inspiração acabou, (continuo rasa) continua
no próximo episódio, vou dormir.